Cartaz de propaganda da imigração japonesa para o Brasil |
Durante os primeiros dez anos de imigração aproximadamente quinze mil japoneses chegaram ao Brasil. Este número aumentou ainda mais com o início da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Primeiramente, os japoneses se depararam com diversas dificuldades, como: língua diferente; costumes; religião; clima; alimentação; preconceito. Muitas famílias nipônicas tentavam retornar ao seu país de origem, porém os fazendeiros os obrigavam a permanecer no Brasil e cumprir o contrato de trabalho que geralmente era desfavorável a estes. Mesmo assim, eles venceram esses problemas e optaram por fazer a vida em solo brasileiro.
Kasato Maru - primeiro navio a chegar no Brasil (Santos) no dia 18 de junho de 1908 com imigrantes japoneses |
No período da Segunda Guerra Mundial novas dificuldades surgiram. O Brasil declarou guerra aos países de Eixo (Alemanha, Itália e Japão). Logo durante a guerra a imigração de japoneses para o Brasil foi proibida e vários atos do governo brasileiro prejudicaram os japoneses e seus descendentes. O presidente Getúlio Vargas proibiu o uso da língua japonesa e as manifestações culturais nipônicas foram consideradas atitudes criminosas.
Com o término da Segunda Guerra Mundial, as leis contrárias à imigração japonesas foram canceladas e o fluxo de imigrantes para o Brasil voltou a crescer. Neste período, além das lavouras, muitos japoneses buscavam as grandes cidades para trabalharem na indústria, no comércio e no setor de serviços. Atualmente, o Brasil abriga a maior população japonesa fora do Japão com cerca de um milhão e meio de nikkies (termo usado para denominar os japoneses e seus descendentes).
Ryu Mizuno - presidente da "Companhia de Emigração Imperial"
que transportou os primeiros imigrantes.
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